Colibri
- Leãozinho
- 26 de fev. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de mar. de 2020

Um beija-flor entrou pela varanda do quinto andar.
Ele estacionou em pleno voo me olhando como se estivesse a dizer "olá".
Segurei a respiração, congelei meus movimentos, vidrei meus olhos nele.
Me lembrei de Zeca e cantei:
"Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa, te der um beijo e partir".
Como quem pediu licença ele entrou, definitivamente esse não era um beija-flor invasor.
Assim, bem de pertinho, parecia à vontade ao meu lado.
Perguntei: O que você veio me dizer, beija-flor?
Me olhou por alguns segundos, mas se foi sem me responder.
No final do outono, um beija-flor curioso, sem medo algum, veio para encher meus olhos de admiração e preencher meu coração de paz.
Durante alguns instantes fui invadida por uma conexão profunda com a natureza.
Apenas agradeci.
Um beija-flor encheu minha vida de cor, me presenteou com alegria, energia, se despediu com um beijo e seguiu.
Cá entre nós, Zeca: Será mesmo uma mensagem de saudades?
Commentaires