
O oceano e a tripulante
- Leãozinho

- 20 de jun.
- 1 min de leitura
Atualizado: 22 de jun.
Ondas de pensamento em um mar agitado.
Escorpião está no céu, faz frio e o vento me envolve junto com a maresia.
Já é inverno.
Andei, parei, mudei de rota, voltei.
Sabe aquela sensação de não saber para onde ir?
Ali eu queria só um refúgio longe do movimento urbano.
Mas vivo a insegurança de andar enquanto embarcada.
Olho para o alto:
O que você quer me ensinar?
Sentada na areia…
Sem contemplação,
Nem meditação…
Vejo uma sereia.
Ela nada na correnteza…
Da mais pura incerteza!
Navegar!
Nas ondas do que me questionam:
“O que eu quero? Onde quero chegar?”
Divagar…
No fundo eu penso: eu preciso mesmo saber?
Ou eu posso descobrir a resposta vivendo?
Revira, revolto, maré alta e maré baixa, revira, revolto, acalma.
No destino eu quero:
Estabilidade como o horizonte,
Flexibilidade como a água.
Conexão…
com o coração
Fortuna,
mas com Alma que vibra
Concha que abriga!
Tudo enxágua,
E se remonta.
Mar bravo…
que faz marinheiro bom.









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